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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Cicatriz

Li um texto hoje pela manha e o achei muito interessante.

Um menino tinha uma cicatriz no rosto e as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado; na realidade, quando os colegas de seu colégio o viam, franziam a testa devido a cicatriz ser muito feia.

Então, a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio. O professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: que não poderia tirar o menino do colégio e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula e o primeiro a sair. Desta forma, nenhum aluno veria o rosto do menino, a não ser que olhasse para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria; sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levada ao conhecimento do menino a decisão, ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: que ele comparecesse na frente dos alunos em sala de aula para dizer o porquê daquela CICATRIZ.
A turma concordou e, no dia, o menino entrou em sala, dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
"Sabe, turma, eu entendo vocês; na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri: minha mãe era muito pobre e, para ajudar na alimentação de casa, passava roupa para fora; eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade"...
A turma estava em silêncio, atenta a tudo. O menino continuou:
"Além de mim, havia mais 3 irmãozinhos: um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida".
Silêncio total em sala.
"Foi aí que, não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira, começou a pegar fogo; minha mãe correu até o quarto em que estávamos, pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora. Havia muita fumaça e as paredes que eram de madeiras pegavam fogo e estava muito quente...
Minha mãe colocou-me sentado no chão, do lado de fora, e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas, as pessoas que estavam ali não a deixaram buscar minha irmãzinha.
Eu via minha mãe gritar: 'minha filhinha está lá dentro!' Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror, e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
Foi aí que decidi: peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí entre as pessoas e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.
Quando cheguei lá, ela estava enrolada em um lençol e chorava muito. Neste momento, vi caindo alguma coisa; então me joguei em cima dela para protegê-la e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto".
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada. Então o menino continuou:
"Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha, a beija porque sabe que é marca de AMOR".

Para você que ouviu esta estória, quero dizer que o mundo está cheio de "CICATRIZES". Não falo das "CICATRIZES" visíveis, mas das cicatrizes que não se vê. Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou ações.
Há mais de 2000 anos, JESUS CRISTO adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas ELE pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES. Essas também são marcas de AMOR.
JESUS te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e, para ELE, você é a pessoa mais importante deste mundo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Silêncio.







Pense em alguém que seja “poderoso”...
Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia como um lobo? Lobos não gritam,observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.
Olhe.
Sorria.
Silencie.
Vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar.
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) ideia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.
Não é verdade!
Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
“ME ARREPENDO DE COISAS QUE DISSE, MAS JAMAIS DO MEU SILÊNCIO".
Responda com o silêncio, quando for necessário.
Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.